O taro é muito apreciado na África Ocidental, na China, na Polinésia, nas ilhas do Oceano Índico e nas Antilhas. De acordo com a FAO (2002), a produção mundial de taro ultrapassou os 9,2 milhões de toneladas, sendo os principais produtores a Nigéria, o Gana, a China e a Costa do Marfim.
O tubérculo é rico em amidos, os quais representam de 30%-33% do seu peso seco, mas pobre em proteínas (1%-2% do peso seco) e em lípidos. São uma boa fonte de fibra dietética, vitamina B6 e manganês.
Em fresco é amargo e irritante devido à presença de numerosos ráfides de oxalato de cálcio, os quais apenas são destruídos por cozedura prolongada. Por essa razão, a ingestão de taro mal cozido pode levar a severos problemas gastrointestinais dada a presença dos ráfides e de compostos irritantes na seiva não processada.
Em geral os cormos têm uma utilização culinária semelhante à da batata, podendo também servir de base a sobremesas doces. A forma mais comum de consumo dos cormos é a sua utilização cozidos em água, fritos em óleo de palma (na África ocidental) ou em óleo de amendoim (Gana e Polinésia) ou assados sobre a brasa.
As folhas tenras também são comestíveis depois de bem cozidas para eliminação dos ráfides que também contém. Outra utilização das folhas é na feitura de bases de cozedura na panificação tradicional.
As folhas do taro são ricas em vitaminas e em sais minerais de interesse dietético. São uma boa fonte de tiamina, riboflavina, ferro, fósforo e zinco. São ainda uma excelente fonte de vitamina B6, vitamina C, niacina, potássio, cobre e manganês.